Notoriedade ou desonra
Qualquer calcanhar que encontrava à frente
Mordia sem dó, e com força e destreza
Até que seu dono se viu de repente
Chamado à atenção com palavras não boas
Então pendurou no pescoço do cão
Um sino pra dar um sinal às pessoas
Que o cão perigoso já estava em ação
Mas seu cão vaidoso ficara, mudara
Achando-se o bom, como fosse honraria
Um belo troféu, o tal sino o tocara
E assim orgulhoso seguia, não via
Quem quer ser notório é carente de honra
Que aquele seu sino era apenas desonra
José Edward Guedes
Soneto inspirado na fábula de
Esopo "Notoriedade ou desonra"
Esopo "Notoriedade ou desonra"

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